Saúde

ANS inclui cirurgia robótica para câncer de próstata na cobertura obrigatória dos planos de saúde

10 de Dezembro de 2025 -Redação Cabula agora
[ANS inclui cirurgia robótica para câncer de próstata na cobertura obrigatória dos planos de saúde]

Foto: Wikimedia Commons

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) aprovou, nesta sexta-feira (5), a inclusão da prostatectomia radical assistida por robô no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde. Esta será a primeira cirurgia robótica a ter cobertura obrigatória pelos planos de saúde no Brasil.
O procedimento — considerado o padrão mais avançado para tratar o câncer de próstata em estágio localizado — estará disponível a partir de abril de 2026. No Sistema Único de Saúde (SUS), a técnica já havia sido incorporada desde agosto deste ano.
Para o presidente da ANS, Wadih Damous, a decisão representa um avanço na modernização da saúde suplementar, ampliando o acesso a tecnologias que oferecem maior precisão cirúrgica e melhores resultados para os pacientes. A diretora de Normas e Habilitação, Lenise Secchin, reforça que a eficácia da medida dependerá de uma implementação estruturada, com garantia de qualidade assistencial.
A cirurgia robótica proporciona maior precisão na remoção da próstata, reduz sangramento, diminui tempo de internação e melhora os resultados pós-operatórios. A recomendação da Conitec, que já havia autorizado o procedimento no SUS, considerou o avanço das evidências científicas e a infraestrutura disponível — hoje o país conta com 40 plataformas robóticas instaladas na rede pública.
Um dos desafios permanece sendo a descentralização da tecnologia, concentrada principalmente nas regiões Sul e Sudeste. A expectativa é de que a inclusão no rol incentive investimentos do setor privado e eleve a oferta em outras regiões.
O câncer de próstata é o segundo tipo mais comum entre homens no Brasil, com estimativa de mais de 71,7 mil novos casos até 2025, segundo o Inca. A maioria dos diagnósticos ocorre após os 60 anos, faixa ainda marcada por baixa procura aos serviços de saúde. Especialistas apontam que ampliar o acesso ao rastreamento e combater estigmas associados aos exames são passos essenciais para reduzir a mortalidade.

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