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Gabrielli causa curto-circuito na política baiana

04 de Março de 2012 - Piatã

''À sucessão da prefeitura de Salvador, não sou candidato'',afirma Gabrielli.

Quem entra na orla marítima de Salvador pela Praia da Armação dá de cara com um barbudo sorridente e engravatado. Muitos ainda não conhecem o rosto estampado no outdoor do Clube dos Empregados da Petrobras (Cepe), ao lado da frase “Desafio sempre será a sua energia” — variante de um famoso slogan da estatal. Mas nos bastidores da política baiana, só se fala dele. O dono da barba é o economista José Sérgio Gabrielli, ex-presidente da Petrobras que há duas semanas desembarcou na capital baiana disposto a ser “um soldado do governador Jaques Wagner (PT)”. Seu projeto, ao sair do comando da maior empresa do país para o governo baiano, é alavancar a candidatura à sucessão estadual.

Depois da tensão para remover os soldados da PM que ocuparam a Assembleia Legislativa, na greve da categoria, a oferta pôs Wagner diante do dilema de acomodar o “soldado Gabrielli” na equipe. É nítida a insatisfação de outros aliados que acalentam as mesmas ambições políticas. Embora a decisão seja aguardada para o meio da semana, pois governador está na Alemanha com a presidente Dilma Rousseff, é provável que o ex-presidente da Petrobras ocupe a Secretaria estadual de Planejamento no lugar de Zezéu Ribeiro (PT), que reassumirá a contragosto o mandato de deputado federal.

— Fiquei um ano montando intensamente projetos de larga escala, com alcance regional e nacional, e na hora de capitalizar isso para a Bahia, eu saio — desabafou semana passada na imprensa local.

Pelo menos outros quatro petistas sonham encabeçar a chapa da situação em 2014: Rui Costa, secretário-chefe da Casa Civil e amigo de Jaques Wagner há 30 anos; Walter Pinheiro, líder do PT no Senado Federal; Moema Gramacho, prefeita do município de Lauro de Freitas e Luiz Caetano Prefeito de Camaçari O cientista político Jorge Almeira, da Universidade Federal da Bahia (UFBA), descreve o desembarque de Gabrielli como “situação complexa” por suspeitar que o economista não faça parte da lista de preferidos do governador:

— Jaques Wagner não pode negar espaço a ele. É um quadro com autonomia muito grande. Se eleito, não será visto como continuidade. Não é herdeiro do governador.

Conhecido pelo estilo “bateu, levou” exibido nos seis anos a frente da Petrobras, que lhe rendeu a reputação de arrogante, Gabrielli esforça-se agora para demonstrar que o rosto simpático não é só na foto do outdoor. Recebido no aeroporto de Salvador pelos blocos afros Ilê Aiyê, Malê Debalê, Muzenza e Os Negões, ofereceu as bochechas para o beijo das baianas. Até sexta-feira, ele ainda aguardava a confirmação oficial do convite de Wagner. Indagado sobre a candidatura à sucessão, desconversou:* Com informaçoes do rms notícias e o globo

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